A imprensa informou constantemente sobre o desastre que atingiu o país. Uma misteriosa epidemia repentinamente eclodiu e causou a morte de moradores de todas as idades.
De todo o país centenas de vítimas foram relatadas, e seus números continuaram a subir. As autoridades locais pediram aos moradores que se oferecessem para tarefas urgentes de evacuação e enterramento de seus mortos. Um estado de emergência foi declarado em todo o país, o governo se reuniu para uma reunião de emergência e, ao final, o primeiro-ministro anunciou ao país detalhes do desastre. Em uma voz embargada interrompida de vez em quando pelas lágrimas, ele confirmou que o número de vítimas havia passado dos dez mil e aparentemente, os números não eram definitivos. O primeiro-ministro anunciou que uma comissão estadual de inquérito foi criada para investigar com urgência as circunstâncias que levaram à epidemia e recomendar maneiras de impedir o desastre.
A comissão se reuniu com urgência para sua primeira reunião, mas antes de publicar suas conclusões, vários boatos circularam na rua. As hipóteses apontavam para direções diferentes. Os médicos expressaram muitas hipóteses, mas as muitas contradições entre elas não acalmaram as coisas. Alguns insistiram que se tratava de um ataque terrorista sofisticado ao introduzir no ar um perigoso vírus. Alguns tentaram explicar que as causas da peste eram as fontes de água.Os astrólogos também tentaram explicar que tudo se devia à rara localização dos corpos celestes naquela época.
Atenção especial foi dada à opinião das autoridades religiosas. Estes alegaram que e não haverá o cesnso feito pelo Departamento de Registro de População, foi o causador do desastre. Por outro lado, pessoas realistas alegaram que não havia conexão lógica entre a ação administrativa conduzida pelo Departamento de Registro de População e o desastre. As autoridades religiosas basearam sua opinião no escrito na Torá (Shemot 30:12): “…e não haverá mortandade ao contá-los”. Nesta porão, a Torá nos ensina, que o censo da população deve ser feito através de uma moeda de meio shekel da época, e não através de contagem direta das pessoas. A Torá nos alerta, que caso a contagem seja feita do modo citado na Torá, não haverá mortandade. Orém caso seja feita diretamente,… . Uma vez que este aviso não foi preservado, as palavras da Torá foram cumpridas em um grau surpreendente.
O descrito na Torá, não é algo teórico. Consta no livro de Shmuel B (capítulo 24), que David Hamelech mandou Yoav, seu ministro do exército, contar o povo e, como resultado do censo, houve uma epidemia que causou setenta mil mortes em poucas horas. Naquela época, não foi montada uma comissão estadual de inquérito, pois David Hamelech sabia exatamente o real motivo desta epidemia. A punição e a maneira de sua ocorrência indicavam claramente o pecado.
A raiz desta proibição está na promessa feita por D'us a nossos patriarcas Avraham Yitschak e Yaakov, que lhes foi prometido que não haverá modo de serem contados por serem de certa quantidade que já não haverá como serem contadas. Em relação a Avraham, está escrito na Torá (Bereshit 13:16): “Se alguém pode contar o pó da terra, a sua semente também será contada”. Ou seja, a possibilidade de contar a quantidade de pessoas do povo de Israel, é a mesma possibilidade de contar a quantidade total de todos os grãos de areia.
Aquele que faz um censo diretamente sobre as pessoas, nega esta promessa celestial dada a nossos antepassados. As punições celestes são geralmente dadas no mesmo assunto que o pecado. Mesmo no nosso caso, assim como o pecado era o mesmo, nesse caso veio a recompensa – a diminuição do povo.
Rashi explica na parashá, “o mau olhado está presente em algo contado”. Caso uma boas virtude de certa pessoa ou um bom ato de certa pessoa passa a ser assunto público, automáticamente, o grau de justiça pode prejudicar seu ponto de sucesso e diminuí-lo.
Consta no Talmud (Baba Metsia 42:1): “A brachá (bênção) não é encontrada na coisa medida ou na coisa contada e nem na coisa que foi verificado o peso”. A bênção sobrenatural requer um milagre oculto, com o mínimo de publicidade possível. Por sua vez, o milagre público requer publicdade maior. Pode ser que um indivíduo ou grupo será digno da bênção oculta, porém para que haja um milagre explícito, devem haver méritos ultra-especiais que nem todos os tem, e mais ainda quando a contagem, peso e medida impedem que isso aconteça.
A Torá proíbe contar as pessoas diretamente, esta contagem é feito somente por meio de uma moeda de meio shekel que será dada por cada pessoa. Ao contrário de qualquer campanha de angariação de fundos, não serçao procurados os grandes doadores, aqui, cada um deve doar, sem diferença se é rico ou pobre, a moeda de maio shekel. E assim consta na Torá (Shemot 30:15): ” O rico não dará mais, e o pobre não dará menos do que a metade do shekel”.
Esta campanha de arrecadação de fundos foi realizada em seu formato especial a fim de atualizar a igualdade absoluta entre todo o povo de Israel. A contribuição homogênea do meio-shekel apagou em termos concretos as diferenças artificiais que dividem as pessoas. A obrigação de contribuir igual e precisamente a mesma quantia criou unidade, e construiu uma parceria do destino, dando a cada pessoa importância e valor. Todos perceberam que o status econômico, social e intelectual não tem importância, porque antes do Criador todos são iguais.
O tempo da captação de recursos foi a grande hora do indivíduo, o indivíduo versus o geral.
Houve um apelo a cada indivíduo que foi convidado a contribuir com sua parte. Se uma pessoa não cumpriu sua obrigação com este fundo, a outra parte não poderá completar sua parte. Tão importante é o indivíduo, que carrega sobre si a alma da nação.
Mas por que metade do shekel? A doação de todo um shekel não serviria aos mesmos objetivos espirituais que mencionamos?
A resposta é: não! A sensação da metade é muito importante. A metade ensina que o indivíduo, como indivíduo, precisa do próximo para alcançar a perfeição. Você nunca pode completar a iniqüidade do povo sozinho e trazê-lo para o seu reparo. Em virtude deste trabalho, que é imposto a todos eles, cada um deles constitui metade da necessidade de conclusão.
Aquele que faz um censo diretamente sobre as pessoas, nega esta promessa celestial dada a nossos antepassados. As punições celestes são geralmente dadas no mesmo assunto que o pecado. Mesmo no nosso caso, assim como o pecado era o mesmo, nesse caso veio a recompensa – a diminuição do povo.
Rashi explica na parashá, “o mau olhado está presente em algo contado”. Caso uma boas virtude de certa pessoa ou um bom ato de certa pessoa passa a ser assunto público, automáticamente, o grau de justiça pode prejudicar seu ponto de sucesso e diminuí-lo.
Consta no Talmud (Baba Metsia 42:1): “A brachá (bênção) não é encontrada na coisa medida ou na coisa contada e nem na coisa que foi verificado o peso”. A bênção sobrenatural requer um milagre oculto, com o mínimo de publicidade possível. Por sua vez, o milagre público requer publicdade maior. Pode ser que um indivíduo ou grupo será digno da bênção oculta, porém para que haja um milagre explícito, devem haver méritos ultra-especiais que nem todos os tem, e mais ainda quando a contagem, peso e medida impedem que isso aconteça.
A Torá proíbe contar as pessoas diretamente, esta contagem é feito somente por meio de uma moeda de meio shekel que será dada por cada pessoa. Ao contrário de qualquer campanha de angariação de fundos, não serçao procurados os grandes doadores, aqui, cada um deve doar, sem diferença se é rico ou pobre, a moeda de maio shekel. E assim consta na Torá (Shemot 30:15): ” O rico não dará mais, e o pobre não dará menos do que a metade do shekel”.
Esta campanha de arrecadação de fundos foi realizada em seu formato especial a fim de atualizar a igualdade absoluta entre todo o povo de Israel. A contribuição homogênea do meio-shekel apagou em termos concretos as diferenças artificiais que dividem as pessoas. A obrigação de contribuir igual e precisamente a mesma quantia criou unidade, e construiu uma parceria do destino, dando a cada pessoa importância e valor. Todos perceberam que o status econômico, social e intelectual não tem importância, porque antes do Criador todos são iguais.
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